Um estudo feito pela CNBC chamado ‘All-America Economic Survey’ apontou que cerca de 64% dos americanos possuem pelo menos um produto Apple. A pesquisa ainda indicou que os lares nos Estados Unidos têm, em média, 2,6 dispositivos da ‘Maçã’.

Esses números representam um aumento de vendas considerável pela empresa americana. No último levantamento, realizado em 2012, os índices eram de 50% e 1,6 produto, respectivamente.

No entanto, existem algumas exceções para o estudo atual. Alguns grupos ainda possuem uma taxa inferior a 50%. São os casos de pessoas que recebem menos de US$ 30.000 anuais, aposentados e mulheres acima de 50 anos.

Por outro lado, o número sobe para 87% quando falamos sobre os americanos com renda acima de US$ 100.000 por ano. Além disso, a média de produtos por lar para os mais ricos sobe para 4,7, enquanto a dos mais pobres é de um por casa.

“Eu não consigo pensar em qualquer outro produto – especialmente algum com preço elevado – que tenha esse tipo de inserção com o público e nível de crescimento”, declarou Jay Campbell, perito da Hart Research, uma das condutoras da pesquisa.

Já no Brasil, a situação da Apple não é a mesma. Em um estudo feito em julho de 2016 pela Folha de São Paulo, a companhia de Tim Cook teria despencado para menos de 5% de participação no mercado, com queda de 40% na venda de iPhones em relação ao ano anterior.

O levantamento da CNBC entrevistou 800 americanos no mês de setembro, com uma margem de erro de 3,5% para baixo ou para cima.