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Após prometer melhorias de segurança, Clubhouse é investigado por ameaças à privacidade

17 de março de 2021 5

Atualização (17/03/2021) - BB

A rede social Clubhouse começou a ser investigada na França por possíveis ameaças à privacidade de seus usuários em relação às leis europeias de proteção de dados. A investigação é feita pela CNIL – a Comissão Nacional de Computação e Liberdades, um órgão de vigilância de privacidade francês.

A análise foi aberta após a organização atender à uma denúncia, que levantou uma preocupação em relação ao cumprimento das regulamentações europeias de privacidade de dados do Clubhouse.

De acordo com uma verificação da CNIL, a rede social não está estabelecida na União Europeia e, por isso, o aplicativo pode ser investigado por qualquer autoridade de proteção de dados da região, caso haja denúncias ou queixas em relação à segurança dos usuários.

Além das denúncias, a CNIL também atende a uma petição criada na França, que pede intervenção regulatória da GDPR, lei criada para defender os direitos de privacidade dos cidadãos europeus, similar à LGPD no Brasil.

Imagem: reprodução

A petição, de acordo com a CNIL pede que haja “uma investigação imediata e completa de quaisquer violações por parte do Clubhouse de nossas leis de privacidade, com penalidades máximas impostas se as operações do Clubhouse forem consideradas ilegais.”

Até o momento, o Clubhouse ou a CNIL não comentaram sobre a investigação, mas vale lembrar que em meados de fevereiro a rede social já havia se comprometido a melhorar seu sistema de criptografia, justamente por conta dos riscos à privacidade dos usuários.

Texto original (14/02/21)

Os desenvolvedores da rede social Clubhouse utilizada para transmitir mensagens em áudio em salas no aplicativo – informaram neste domingo (14), que vão melhorar a segurança do serviço ao adicionar mais um sistema de criptografia. Com isso, a empresa espera evitar que a plataforma envie pings para servidores localizados na China.

A notícia chega após pesquisadores da Stanford Internet Observatory (SIA) alegarem ter encontrado falhas na segurança do aplicativo que, segundo as análises, permitia que alguns dados importantes de usuários fossem acessados por servidores chineses e, consequentemente, controlados pelo governo do país.

De acordo com a SIA, a empresa chinesa Agora Inc, que é conhecida por desenvolver um software de engajamento em tempo real, “fornece infraestrutura back-end para o aplicativo do Clubhouse”.

Imagem: reprodução

No estudo, a SAI destacou que os números exclusivos de ID de cada usuário são armazenados em um arquivo de textos simples e, com isso, a Agora poderia ter acesso ao áudio bruto compartilhado no Clubhouse. Dessa forma seria possível, por exemplo, combinar os dados de cada usuário para ter acesso a informações sobre quem conversou com quem no aplicativo.

A preocupação, de acordo com os pesquisadores, é que uma vez sob posse da Agora, os dados coletados pela empresa devem ser obrigatoriamente enviados ao governo chinês caso este assim solicitasse, se fosse entendido que há alguma ameaça à segurança nacional.

Segundo o estudo da SIA, foram encontrados arquivos metadados de uma sala do Clubhouse “sendo retransmitidos para servidores que acreditamos estar hospedados” na República Popular da China, e que o áudio do Clubhouse é enviado para “servidores gerenciados por entidades chinesas e distribuídos em todo o mundo.”

Em defesa, a Agora declarou à SIA que não armazena áudio ou metadados dos usuários a não ser para monitorar a qualidade da rede e cobrar seus clientes. Além disso, destacou que enquanto o áudio for armazenado em servidores nos Estados Unidos, o governo chinês não poderá acessar os dados.

A empresa se recusou a comentar sua relação com o Clubhouse, mas destacou que “não tem acesso a compartilhar ou armazenar dados pessoais identificáveis do usuário final. O tráfego de voz ou vídeo de usuários não baseados na China incluindo usuários dos Estados Unidos nunca é roteado pela China.”

Em consequência dessas preocupações, o Clubhouse declarou que vai implementar mudanças “para incluir uma criptografia adicional e blocos para evitar que os clientes do Clubhouse transmitam pings para servidores chineses.”

Vale lembrar que, há alguns dias, a rede social teve seu uso banido na China, também sob preocupações quanto à segurança nacional. Nosso Detetive TudoCelular já analisou os principais aspectos do aplicativo e preparou um artigo com os principais pontos a serem considerados sobre a plataforma, bem como possíveis problemas com segurança.

Clubhouse

Desenvolvedor: Alpha Exploration Co.

grátis

Tamanho: varia de acordo com o dispositivo


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