O M2 é o novo processador para os computadores da Apple. Anunciado na última segunda-feira (06) durante a conferência WWDC 2022 — palco de apresentação do iOS 16, macOS Ventura e muito mais —, o hardware promete incrementar o desempenho dos notebooks de última geração da big tech, incluindo o MacBook Air e Pro de 13 polegadas.

O AnandTech revelou nesta terça-feira (07) mais informações sobre o novo processador que sucederá ao grande sucesso do Apple M1, lançado em 2020. O site expõe informações que a big tech costuma manter “às sombras” e comenta que as mudanças podem ser comparáveis às evoluções do A14 para o A15, do iPhone 12 e iPhone 13, respectivamente.

O A14 Bionic serviu como um “molde” para a criação do Apple M1, e uma estratégia semelhante parece ter sido utilizada para o Apple M2. Com isso, os núcleos de alto desempenho do processador são tratados como “Avalanche” e os núcleos de baixo consumo são tratados como “Blizzard” — nomenclaturas similares aos cores do A15 Bionic.

Confira na tabela abaixo a comparação de especificações do M2 com o M1.

Conforme observado, o Apple M2 possui uma CPU com configuração octa-core (4+4) idêntica ao antecessor, mas é possível que os núcleos tenham sido atualizados para a arquitetura mais recente que combina núcleos “Avalanche” de alto desempenho e “Blizzard” de baixo consumo, trazendo os mesmos saltos de performance do A15 Bionic do iPhone 13.

Os núcleos de alto desempenho do novo processador agora contam com 16 MB de cache L2 compartilhado — um aumento de 33% em relação ao Apple M1. Os cores de alta eficiência mantiveram a capacidade de armazenamento de 4 MB em cache.

Outro detalhe analisado pelo AnandTech é o aumento da potência gráfica. Em seu perfil de energia padrão de 12 watts, a GPU do Apple M2 é 25% mais veloz que a unidade gráfica do M1, mas essa área é capaz de consumir mais energia caso seja levada ao perfil máximo de desempenho, isto é, 15 watts para atingir 35% mais velocidade que o antecessor.

Para oferecer mais suporte aos criadores de conteúdo, o Apple M2 passou a suportar nativamente o ProRes e ProRes RAW — codecs proprietários da Apple —, tais recursos que antes eram exclusivos para as versões Pro, Max e Ultra do M1.

A memória do chipset também recebeu aprimoramentos para entregar 50% mais largura de banda e incrementar o desempenho da GPU. O novo padrão adotado é o LPDDR5, o que trouxe frequências aumentadas para até 6.400 MHz. No departamento de conectividade por USB, não houve melhorias.

O MacBook Air com M2 já será disponibilizado no Brasil com preço sugerido de R$ 13.299 pela versão mais “básica” com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento em SSD.