Curiosidade 22 Jan
Não é mais novidade que a Google trabalha em um sistema operacional para substituir o Android. O Fuchsia chegou a ter uma prévia bem incipiente revelada em 2018 mostrando as grandes novidades que pretende trazer, seja a nível de interface, seja a nível sistêmico ao abandonar o kernel do Linux.
A companhia, porém, decidiu fechar o acesso ao visual do produto, o que faz sentido para manter os ares de surpresa para a sua oficialização e que evita suas concorrentes de se anteciparem para alguma tendência que ela possa a vir lançar.
Agora, o Pixel 3 XL está ganhando suporte ao novo SO. Mas calma: não é a gigante de buscas que está implementando isso. E ainda não dá para fazer... nada.
O desenvolvedor indie Zhuowei Zhang conseguiu realizar o boot do novo kernel, Zircon, no aparelho mais avançado da companhia até o momento. Ele consegue exibir o terminal de comando no smartphone. Porém, simplesmente é impossível fazer algo além disso. Nem mesmo uma prévia de como a interface está ficando é possível conferir.
Comandos como digitar na tela, clicar, conectar um cabo USB ou qualquer outra atividade ainda é incompatível a essa altura do campeonato. Mas é empolgante perceber que um dispositivo já no mercado, e nas mãos de um desenvolvedor que não é da Google, já se mostrou bootável com a estrutura de operações do novo SO da companhia.
A Huawei é uma das primeiras empresas a trabalhar oficialmente com o Fuchsia, e já corre para tornar a sua plataforma Kirin compatível. Assim, ela poderia sair na frente quando o SO for oficializado, o que ainda pode levar alguns anos.
Antes do novo sistema ainda deveremos ver o Android Q, que finalmente trará um modo escuro mais amplo para beneficiar dispositivos móveis com tela AMOLED.
Como a janela de vida dos Pixel é uma das maiores do mercado, não seria espantoso se a Google levasse o Fuchsia para ele, caso o produto seja oficializado dentre os próximos dois anos.
E você, está com grandes expectativas para o próximo SO da gigante de buscas? O que espera que ele traga de novo para o universo dos sistemas móveis? Conte para a gente nos comentários!
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