Google 09 Fev
Assim como o subsistema do Windows para Android, utilizado por desenvolvedores para executar apps móveis no sistema para PCs, o Google projetou uma funcionalidade semelhante para o app Linux no Chrome OS, com máquina virtual baseada em kernel (KVM) a partir do kernel do Linux. E a partir dessa última tecnologia, um usuário conseguiu fazer essa máquina virtual rodar o Windows 11 em um Google Pixel 6 sob a primeira prévia do Android 13 para desenvolvedores.
Membro sênior do XDA Developers, kdrag0n , no bootloader e firmware do Android 13 para o processador Tensor, o Google adicionou a capacidade de expor o nível de privilégio do hipervisor de nível de exceção 2 ao kernel para seu recurso KVM protegido (pKVM).
Full-blown virtual machines with the KVM hypervisor (near-native performance) on Pixel 6 + Android 13 DP1 pic.twitter.com/4tgtJTPRyO
— kdrag0n (@kdrag0n) February 13, 2022
A partir daí, é possível explorar esse recurso e ativar suas funcionalidades completas, podendo inicializar diversas distribuições Linux quase em velocidade nativa. Esta tecnologia deve ser aprimorada ao longo das versões do Android 13, mas a versão atual parece bastante estável.
E o resultado pode ser visto abaixo, inclusive com uma breve jogatina de "DOOM":
Yes, it runs Doom (connecting to the phone's Windows VM from my computer for keyboard input) pic.twitter.com/6PORUnJk8m
— kdrag0n (@kdrag0n) February 14, 2022
Atualmente, é necessário acesso root, mas ainda é possível implementar o acesso direto ao KVM por meio de um app de gerenciamento de máquina virtual que libere uma permissão especial para executar um serviço nativo em uma máquina virtual MicroDroid.
Com a virtualização nativa do Android, pode ser possível rodar o Windows 11 em um smartphone sem mexer nas partições subjacentes.
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