Software 04 Abr
Atualização em 05/04/2019 - por CM
Mi fãs, respirem fundo: depois de ter alguns aparelhos disponibilizados no mercado em uma parceria com a DL, a Xiaomi voltou ao Twitter e Facebook sugerindo estar preparando um retorno um pouco maior. Segundo apuramos aqui no TudoCelular, a marca também trava uma disputa para conseguir os direitos do nome "MiStore" no país, e isso reforçou as suspeitas que dois anos após sua saída, a chinesa estaria voltando para cá.
Pois bem: hoje ela usou sua conta no site do passarinho azul para postar um vídeo da inauguração da MiStore mexicana, e bem, aproveitou para perguntar o que os brasileiros achariam se estivesse em uma dessas, de forma sugestiva como se guardasse novidades. Confira a seguir:
Essa foi a estréia da Mi Store oficial no México, já se imaginou em uma dessas? Dizem por aí que é o paraíso dos Mi Fãs...👀
— Xiaomi Brasil (@MiBrasil) 5 de abril de 2019
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Dificilmente a empresa está provocando os usuários a troco de nada, já que isso poderia repercutir negativamente nesse momento em que ela realmente parece estar se instalando novamente no país. Vale ainda lembrar que os Redmi 7, Redmi GO e Redmi Note 7 estão homologados pela Anatel, que em breve deverá liberar a documentação para enfim descobrirmos se a companhia que irá lançá-los no país é a própria chinesa ou a mineira DL.
Em todo caso, aos interessados em comprarem os Redmi Note 6 Pro e Pocophone F1 de forma oficial, ambos já estão disponíveis na Ricardo Eletro, com garantia nacional, mas preço pouco competitivo, no geral.
Confira o que já sabemos sobre os movimentos da Xiaomi a seguir:
Artigo original de 02/04/2019 - por Daniel Justino
Ausente do mercado brasileiro oficialmente desde o ano de 2016, a Xiaomi confirmou recentemente a pretensão de retornar ao país, tendo retomado o seu usuário oficial no Twitter e criado uma nova fanpage no Facebook, pouco tempo após a DL confirmar a disponibilização oficial do Pocophone F1 e Redmi Note 6 Pro em parceria com a Ricardo Eletro.
Desde então, muito se questiona sobre quais seriam os próximos passos da fabricante chinesa no mercado brasileiro e pensando nisso, resolvemos questionar as principais partes para entender o que pode vir a seguir (e até onde o usuário pode ser favorecido com isso).
Cabe observar que a movimentação em questão mostra que a marca está atenta ao mercado brasileiro, onde temos os aparelhos da Xiaomi entre os mais buscados, tendo sido a marca com maior registro de buscas aqui no TudoCelular durante o mês de março com quatro aparelhos na lista, superando Motorola e Samsung, cada qual seguindo com três dispositivos.
Além disso, tivemos a identificação por parte da StatCounter no final do ano passado de que a marca estaria entre as mais utilizadas no mercado brasileiro com aproximadamente 1% do marketshare total. Vale lembrar que o site em questão não mede a quantidade total de vendas de smartphones mas sim, de acessos realizados a sites parceiros.
O primeiro ponto em nosso levantamento que chamou atenção foi o pedido oficial de registro do nome "MiStore" para o mercado brasileiro, sendo essa informação pública e disponível dentro da base de dados do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
Esse órgão é responsável por garantir formalmente o direito de uso de marcas e patentes dentro do país, sendo necessário todo um processo, tido como longo e demorado, visando acima de tudo proteger seus proprietários de plágios e usos indevidos das marcas.
Por lá, é possível conferir que duas empresas fizeram o pedido formal de direito de uso da marca, sendo a mais antiga de responsabilidade da JCELL Celulares (proprietária anterior da Mi Store Brasil) e mais recentemente, da própria Xiaomi Inc. (que abriu o processo em fevereiro deste ano).
Essa movimentação, classificada como oposição ao registro visa evitar o uso indevido da marca em questão, podendo posteriormente ser complementada com um pedido para que a mesma seja concedida ao impetrante do processo (no caso, a Xiaomi).
Questionada, a fabricante brasileira DL não deu muitas informações a respeito do processo ou da vinda da marca para o país, limitando-se a dizer que por enquanto só confirmam a distribuição dos aparelhos até então homologados pela mesma para venda.
Por enquanto, podemos confirmar somente a distribuição dos dois aparelhos anunciados no varejo nacional.
Qualquer outra novidade, voltamos a contatá-lo, com certeza!
Inicialmente, a Action Sales Operations, responsável pela administração da "Mi Store Brasil" confirmou estar acompanhando de perto toda a movimentação relacionada ao retorno da empresa ao país, dizendo ter sido decisiva na opção pelo retorno graças a disponibilização de estrutura com assistência e suporte aos usuários.
Nesse quase 1 ano de MiStore Brasil, nós já conseguimos evidenciar a marca ainda mais em nosso mercado. Criamos uma estrutura para atender uma demanda a nível nacional, seja ela em suporte técnico e assistência técnica, despertando o interesse da fábricante novamente em no Brasil, ou seja nosso desejo é cooperar com o crescimento da marca e sua instalação.
Desde que começaram as postagens dos primeiros indícios do retorno da empresa a solo tupiniquim, nós estamos empenhados em deixar sua vinda oficial ainda mais evidente em nossos canais oficiais.
Podemos adiantar que com a vinda oficial da Xiaomi ao Brasil a MiStore irá iniciar as vendas B2B visando ainda mais a expansão da marca.
Também questionada, a Xiaomi se pronunciou através de seu porta-voz para imprensa, confirmando a parceria com a mineira DL para a entrega de novos aparelhos no mercado brasileiro, além de reforçar que a nova fanpage para o Facebook está online e disponível para que usuários acompanhem seus próximos anúncios.
Olá,
por enquanto, podemos confirmar que a DL trará alguns produtos oficialmente para o Brasil e abrimos nossa fanpage oficial no Facebook.
Por favor, fique atento para futuros anúncios, obrigado.
É difícil cravar uma possível resposta que defina quem ou como será a operação da marca no país, mas cada vez mais fica claro o direto envolvimento da empresa chinesa para retornar após um hiato de pouco mais de dois anos fora do mercado brasileiro.
A principal e mais contundente prova disso é a movimentação por parte da matriz da fabricante em registrar uma marca até então sem propriedade definida (afinal, os registros anteriores solicitados ainda não foram conclusivos) e isso pode garantir vantagem à marca, tendo em vista que o nome "MiStore" é sinônimo de loja para a empresa ao redor do mundo.
Outro ponto que mostra isso é o claro envolvimento da fanpage global da marca, referendando não só a confiabilidade das páginas em questão como também mostrando que o perfil brasileiro é reconhecido como oficial para o país e este será a principal maneira de comunicação com seus fãs.
Mais detalhes do desenrolar dessa história e os próximos capítulos poderão ser acompanhados por aqui, no TudoCelular.com, então fique ligado para não perder nada!
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