Economia e mercado 22 Mai
Ao inserir a Huawei em uma "lista negra" do comércio internacional, o governo dos Estados Unidos transformou a chinesa em uma espécie de marca "tóxica". Isso porque diversas empresas agora estão impedidas de fazer qualquer tipo de negócio com a companhia.
Os casos mais emblemáticos são o fim da parceria com o Google e com a Microsoft. Isso deve deixar os smartphones e notebooks da chinesa sem suporte do Android e do Windows. No entanto, como o mercado de tecnologia é globalizado, empresas de outros países também são obrigadas a deixar de negociar com a Huawei.
Por isso, a inglesa ARM não ajuda mais no desenvolvimento dos processadores Kirin, sendo que uma série de empresas japonesas agora anunciaram que também não poderão mais oferecer seus produtos para a Huawei. Estamos falando da SD Association e Toshiba. Já a Panasonic teve que vir a público desmentir alguns boatos.
Conhecida por padronizar o formato dos cartões de memória MicroSD, a SD Association retirou a Huawei da sua página de parceiras nesta semana. Como consequência prática, a chinesa agora não pode mais usar o padrão em seus smartphones ou notebooks. Confira o que diz o regulamento da associação:
O contrato de associação é concluído e você se torna um membro. Se você não for um membro, não poderá fabricar e vender dispositivos compatíveis com cartões SD.
Por outro lado, a Huawei pode acabar contornando esse problema ao expandir o uso do seu padrão proprietário "NM Card", que já está presente nos Mate 20 e P30 Pro.
Seguindo o exemplo da ARM, a japonesa Toshiba divulgou uma nota informando que suspendeu o envio de qualquer tipo de componente para a Huawei. Isso porque a empresa ainda não tem certeza se esses produtos utilizam alguma tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos.
Assim, como medida preventiva, a empresa estará fazendo uma análise para verificar a situação e se ela não estará violando as sanções impostas pelos EUA se mantiver a parceria com a chinesa. No entanto, a Toshiba não informou quais produtos deixou de fornecer para a Huawei.
De toda forma, a empresa é conhecida por fabricar unidades de armazenamento, semicondutores e sistemas de processamento de dados para dispositivos da chinesa.
A Panasonic é um caso ainda mais complicado. Um executivo da empresa havia anunciado anteriormente que a companhia tinha encerrado a sua parceria coma Huawei.
No entanto, a japonesa veio a público nesta quinta (23) comunicar que continuará fornecendo componentes para a chinesa por meio de sua subsidiária na China (Panasonic Corporation of China).
Além disso, a empresa também destacou em seu comunicado que a Huawei é uma parceira importante.
- O Huawei P30 Pro ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
- O Huawei P30 Lite ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.
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