Economia e mercado 02 Jun
Devido à crise causada pelo novo coronavírus no mundo, diversas empresas viram seus lucros diminuírem nos últimos meses com as vendas de seus produtos caindo consideravelmente no período. Esse é o caso da Apple que, conforme divulgamos, teve uma queda de aproximadamente 8,2% nas vendas do iPhone, uma das suas principais fontes de lucro no mundo todo.
Esses dados são referentes ao primeiro trimestre desse ano, período em que o vírus começou a se espalhar pelo continente asiático e no europeu, em países como a França, Espanha e Itália, antes de chegar massivamente ao continente americano.
Mas a Apple não foi a única empresa a sofrer com essa queda nos lucros. De acordo com informações divulgadas pela Gartner – empresa de consultoria norte-americana com sede em Stamford, no estado de Connecticut – quatro das cinco principais fabricantes de telefones celulares no mundo, que formam o top cinco dos aparelhos mais vendidos globalmente, tiveram uma queda nos lucros nesse período.
A única empresa que não apresentou queda nessa lista foi a Xiaomi. A chinesa, apesar de ter tido um pequeno lucro, de 1,4%, conseguiu escapar por pouco de figurar entre as fabricantes que tiveram prejuízos nesses primeiros três meses do ano.
Já a sul-coreana Samsung – que controversamente viu um de seus smartphones, o Galaxy A51, ser o dispositivo Android mais vendido no período –, não teve a mesma “sorte”. A gigante, que é a líder do ranking, foi uma das mais afetadas pela crise com uma queda de 22.7% nas vendas no trimestre. De acordo com a Gartner, a situação da empresa poderia ser ainda pior, não fosse sua presença, ainda que limitada, no território chinês e a localização das suas fábricas fora do país.
Pior ainda foram os números da Huawei. Com um total de 42,5 milhões de unidades vendidas, a chinesa teve uma queda de 27,3% nos celulares despachados. A situação ainda pode ser pior para a empresa, no ponto de vista de recuperação nos próximos meses, devido à guerra comercial que a empresa trava com o governo norte-americano desde o ano passado.
Já a Apple teria atingido níveis positivos históricos no período, de acordo com uma análise hipotética de Annette Zimmermann, vice-presidente de pesquisas da Gartner, que considerou essa possibilidade caso o vírus não tivesse se espalhado pelo mundo.
Comentários