Software 22 Jul
Desde que adiou consecutivamente o lançamento de processadores baseados em 10nm, a Intel vem passando dificuldades para manter a relevância de seus chips diante dos grandes avanços de sua maior rival, a AMD. Com o lançamento da família Ryzen pelo time vermelho, especialmente nas geração 3000 para desktops e 4000 para portáteis, o time azul foi aos poucos sendo deixado para trás, algo que não pôde ser recuperado mesmo com a chegada da família Ice Lake.
Pelo jeito, os problemas estão longe do fim, com o mais recente anunciou da Intel realizado hoje, durante conferência em que discutiu seus resultados financeiros para o segundo trimestre de 2020. Ainda que tenha tido crescimento considerável, a companhia revelou novos atrasos na fabricação de chips, dessa vez relacionados à litografia de 7nm.
De acordo com Bob Swan, CEO da fabricante, problemas que ocasionaram a degradação dos chips produzidos levaram a companhia a adotar novos planos para lidar com a situação, o que resultou no adiamento do lançamento do novo processo. As dificuldades chegaram a afetar a produção das GPUs Ponte Vecchio, que tiveram sua data de chegada remarcada para o fim de 2021 e início de 2022, bem como os processadores Granite Rapids para servidores, que agora só devem ser lançados em 2023.
A AMD é a maior beneficiada com o atraso, já tendo visto suas ações dispararem na bolsa de valores. A companhia tem atacado com sucesso sua rival em todos os segmento, não apenas oferecendo chips mais baratos em 7nm, como os recém-anunciados Ryzen 4000G para desktops e Threadripper Pro para workstations, como ainda preparando seu próximo passo com planos para o lançamentos de chips de 5nm para 2022.
E você, leitor? Acha que a Intel irá conseguir se recuperar? Conte pra gente nos comentários!
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