Economia e mercado 29 Jun
Enquanto alguns sindicatos aprovam indicativos de greve, a direção dos Correios segue buscando um acordo justo com seus funcionários. Em comunicado enviado nesta semana, a estatal afirma que têm negociado com as entidades representativas e a intenção é alcançar sustentabilidade financeira.
A empresa afirma que a proposta apresenta aos funcionários pretende adequar os benefícios que concede ao que está previsto na CLT e em outras legislações do trabalho.
Tendo em vista a realidade financeira da empresa, com um cenário de dificuldades que tem se agravado a cada ano que passa, os Correios precisam se adequar não só ao que o mercado está praticando, mas, também, ao que está previsto na legislação.
A Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), recomenda, há anos, que os Correios busquem não apenas o seu reequilíbrio financeiro, mas façam, também, a redução das concessões que extrapolam a legislação e oneram suas finanças.
A estatal também afirma que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) trouxe dificuldades adicionais e isso reduziu a sua fonte de receitas. Por isso, a intenção da empresa é oferecer condições que não prejudiquem seu caixa e ao mesmo tempo preservem o emprego:
- não procede a afirmação de que a empresa propõe modificar os termos do plano de saúde dos empregados.
- a empresa não pretende suprimir direitos dos empregados, ao contrário do que tem sido afirmado, uma vez que esses são garantidos por lei. A proposta dos Correios objetiva ajustar o rol de benefícios concedidos à categoria em anos anteriores.
Por fim, os Correios afirmam que já possuem um plano de contingência em caso de uma deflagração de greve.
O plano deve garantir a continuidade de suas atividades, sobretudo nesse momento em que os serviços da empresa são ainda mais essenciais para pessoas físicas e jurídicas. A empresa reafirma que é dever de todos, empregados e dirigentes, prezar pela manutenção das finanças dos Correios e, consequentemente, dos empregos dos trabalhadores.
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