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Atualização (06/02/2025) - YB
Parece que a Qualcomm conseguiu se livrar de uma bela dor de cabeça, visto que a ARM decidiu voltar atrás com as ameaças de rescindir o contrato de licenças com a fabricante. Rumores de que a ARM desistiria de seu contrato de licenciamento com a Qualcomm surgiram em outubro do ano passado.
O motivo desse confronto teria sido por causa de uma acusação da ARM em que afirma que a Qualcomm estaria violando o contrato de licenciamento deles e a empresa resolveria isso no tribunal. Contudo, na quarta-feira (05/02), Cristiano Amon, atual CEO da Qualcomm, disse que a ARM voltou atrás e retirou a ameaça.
De acordo com Amon, que participou de uma teleconferência recentemente, a empresa não só retirou o aviso de violação, como também esclareceu com a fornecedora de chips que não há qualquer plano de rescindir contrato.
A ARM nos notificou recentemente que estava retirando seu aviso de violação de 22 de outubro de 2024 e indicou que não tem nenhum plano atual para rescindir o contrato de licença de arquitetura da Qualcomm.
Em dezembro do ano passado, a Qualcomm havia conseguido uma vitória sobre a ARM ao provar que todos os seus chips de PC estavam devidamente licenciados sob o acordo com a empresa. O executivo aproveitou também para falar que o Snapdragon já conta com uma participação de 10% no mercado de notebooks de mais de US$ 800 no varejo dos EUA.
Caso a Qualcomm tivesse, de fato, perdido sua licença com a ARM, isso afetaria drasticamente a fabricante de chips, mas a empresa já não precisa mais se preocupar com isso tendo em mente sua vitória. Veja mais novidades da Qualcomm.
Atualização (22/12/2024) - GS
A disputa judicial entre a Qualcomm e a Arm em relação à arquitetura dos chipsets Snapdragon parece ter chegado ao fim, ao menos por enquanto. A Qualcomm Inc. venceu o julgamento contra a Arm Holdings Plc.
O júri da corte federal de Delaware concluiu na última sexta (20) que a Qualcomm não violou os termos do acordo que contempla os produtos da Arm, ao realizar a compra da Nuvia Inc. e incorporar a tecnologia em seus chips sem pagar uma taxa de licenciamento.
Os jurados não conseguiram chegar a um acordo sobre a Nuvia ter violado ou não a licença e a juíza distrital dos EUA, Maryellen Noreika, disse que a questão poderia ser julgada novamente em uma data posterior.
A Qualcomm é um dos maiores clientes e parceiro de longa data da Arm, mas as empresas têm ficado cada vez mais em desacordo à medida que se tornam rivais na indústria de processadores de computador. A disputa é importante porque muitas das maiores empresas de tecnologia do mundo dependem de arquiteturas de chips licenciadas pela Arm, que são incorporadas aos produtos da Qualcomm, desde computadores a carros.
A Qualcomm teve um aumento de cerca de 2,6% em suas ações após o anúncio do resultado do julgamento, enquanto a Arm caiu cerca de 2%.
A Arm disse que pretende buscar um novo julgamento.
Estamos desapontados porque o júri não conseguiu chegar a um consenso sobre as reivindicações.
Os jurados inicialmente disseram ao juiz que estavam em um impasse no segundo dia de deliberações. Depois que Noreika disse ao painel de oito membros para continuar tentando chegar a uma decisão unânime, o júri emitiu um veredito sobre duas das três acusações.
O júri reivindicou o direito da Qualcomm em inovar e afirmou que todos os produtos da Qualcomm em questão no caso estão protegidos pelo contrato da Qualcomm com a Arm, disse a Qualcomm em comunicado.
Em casos como este, nos resta esperar pelos novos julgamentos, mas pelo menos por enquanto, a Qualcomm se saiu vitoriosa, mas será que a Arm vai conseguir prevalecer no final?
Atualização (25/10/2024) - GS
A rusga entre a Arm e a Qualcomm se intensificou esta semana após o anúncio dos novos chips Snapdragon 8 Elite, o que fez com que a britânica Arm revogasse sua licença de arquitetura para a Qualcomm, colocando em risco os chips baeados em Oryon.
Logo após o cancelamento da licença, a Arm decidiu publicar uma declaração oficial sobre o tema:
Seguindo as repetidas quebras de acordo de licensiamento com a Arm, não temos outra escolha a não ser tomar uma medida formal para pedir que a Qualcomm emedie essa brecha ou enfrente o fim do acordo. Isso é necessário para proteger o ecossistema excepcional que a Arm e seus valiosos parceiros construíram por mais de 30 anos. A Arm está totalmente preparada para o julgamento em dezembro e permanece confiante de que a corte ficará a favor da Arm.
O time jurídico da Qualcomm já havia se pronunciado sobre o assunto e afirmado de que estão prontos para resolver a situação nos tribuinais. Com isso, nos resta aguardar para descobrir como essa situação vai se desenrolar.
Será que a Qualcomm vai ter que cancelar o chip Snapdragon 8 Elite, afetando também os celulares equipados com este chip que já foram anunciados?
Texto original - 23/10/2024
A Arm Holdings pode cancelar a licença de propriedade intelectual da Qualcomm, o que impediria a fabricante de chips para smartphones de utilizar o design e o conjunto de instruções da arquitetura Arm — tecnologias vitais para o desenvolvimento dos processadores da empresa, como o recém-anunciado Snapdragon 8 Elite.
De acordo com uma reportagem divulgada na terça-feira (22) pela Bloomberg, a designer de chips deu um aviso prévio de 60 dias sobre o fim do contrato de licença arquitetônica. Caso não haja uma resolução dentro do período, a Qualcomm pode ter que “parar de vender produtos” ou “enfrentar acusações de danos massivos”.
A rescisão da licença intensifica uma batalha judicial representada pelas gigantes de hardware há dois anos. A Arm, com sede na Inglaterra, processou a Qualcomm por quebra de contrato e violação de marca em 2022, concentrando-se na aquisição da Nuvia, uma startup de design de chips fundada por ex-engenheiros da Apple.
Segundo a empresa britânica, sua rival falhou em renegociar os termos do contrato após adquirir outra empresa licenciada. Já a Qualcomm argumenta que seu acordo existente com a Arm cobre as atividades da Nuvia, adquirida em 2021 por US$ 1,4 bilhão.
A Arm defende que a compra da startup sem renegociação de contratos é uma violação da licença da Qualcomm, e já exigiu que a empresa destruísse os projetos da Nuvia que foram criados antes da aquisição em 2021. É argumentado que esses projetos não podem ser transferidos para a Qualcomm sem a permissão da Arm, de acordo com o processo original movido pela designer no Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Delaware.
Com isso, é possível que os únicos processadores afetados pela rescisão da licença seriam o Snapdragon X Elite, Snapdragon X Plus e Snapdragon 8 Elite, uma vez que são equipados com uma CPU Oryon baseada em um design customizado da Nuvia.
Analistas de mercado acreditam que a decisão é apenas um esforço para ganhar vantagem antes do julgamento da ação marcado para 16 de dezembro. Além disso, um porta-voz da Qualcomm afirma que o movimento da Arm “parece ser uma tentativa de interromper o processo legal, e seu pedido de rescisão é “completamente infundado”.
Em notas enviadas ao Android Authority, disse um representante da Qualcomm:
Isso é mais do mesmo da Arm– mais ameaças infundadas projetadas para fortalecer um parceiro de longa data, interferir em nossas CPUs líderes de desempenho e aumentar as taxas de royalties, independentemente dos amplos direitos sob nossa licença de arquitetura.
[...] A conduta anticompetitiva da Arm não será tolerada.
“O processo da Arm contra a Qualcomm provavelmente termina em uma licença negociada, concedendo aos fabricantes de chips direitos para personalizar a arquitetura Arm, mas com uma taxa de royalties mais alta que a paga pela Nuvia”, escreveram os Tamlin Bason e Kunjan Sobhani, analistas da Bloomberg Intelligence.
Com a aquisição da Nuvia, a Qualcomm passou a dar maior ênfase aos seus próprios trabalhos, tornando-se um cliente potencialmente menos lucrativo para a Arm. No entanto, as tecnologias de ambas as empresas permanecem conectadas, de modo que a Qualcomm ainda esteja longe de se tornar independente da Arm.
Atualizado às 15:15 do dia 23 de outubro de 2024 com declarações da Qualcomm.
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