LG 16 Jun
O coronavírus tem infectado cada vez mais pessoas em todo o mundo, no Brasil já foram contabilizados quase 1 milhão de infectados e a quantidade de pessoas afetadas seja pela infecção ou economicamente não para de crescer em ritmo preocupante nas Américas, onde o Brasil já é considerado o novo epicentro do coronavírus no mundo.
Hoje mais um estudo chegou para trazer previsões pessimistas a respeito da pandemia em escala global. Segundo pesquisadores do Reino Unido, o total de infectados pela forma mais severa de infecção pode chegar a até 1,7 bilhão de pessoas em todo o planeta. A pesquisa é liderada por Andrew Clark, pesquisador da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
Para chegar a essa conclusão, dados de cidadãos de 188 países foram analisados considerando doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão, anomalias cardíacas, renais e muitas outras. Por meio dela foi possível concluir que 22% da população mundial pertence ao chamado "grupo de risco", que tem potencial para desenvolver a forma mais grave da COVID-19.
Nessa conta, além de doenças pré-existentes, também foram considerados no grupo de risco qualquer pessoa acima de 50 anos, pois a partir dessa idade o sistema imunológico costuma estar enfraquecido. Somente neste grupo já contam 882 milhões de pessoas.
De acordo com esses dados, 1,3 bilhão de pessoas têm algum tipo de comorbidade que pode causar o agravamento da doença, 437 milhões apresentam duas ou mais doenças que podem complicar ainda mais a situação e desses, 349 milhões podem precisar de internação caso sejam infectados pelo novo coronavírus.
Por outro lado, o estudo não levou em consideração fatores sociais como renda, pacientes mais jovens, que geralmente se recuperam mais rapidamente e respondem melhor ao tratamento, etnias, obesidade, e outros fatores como estilo de vida, que podem influenciar aumentando ou ainda reduzindo o risco agravamento da COVID-19.
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