11 Setembro 2020
A essa altura, você já sabe saber de todo o entrevero envolvendo o governo dos Estados Unidos e a Huawei, que resultaram no fim do suporte aos serviços do Google no ano passado e no fato de a empresa acelerar o desenvolvimento de seu próprio sistema operacional, o Harmony OS.
E mais novidades surgem sobre o novo SO da Huawei vindas do mercado chinês. Isso porque a Huawei participou do China Information Technology Summit 2020. Lá, o CEO de negócios de consumo da empresa, Richard Yu, adiantou uma série de detalhes sobre os planos futuros da empresa.
O executivo revelou uma série de detalhes sobre o sistema operacional da gigante chinesa, e elas começam pelo conjunto de logotipos, tanto para a versão global quanto a chinesa do Harmony OS. Há algumas diferenças notáveis entre as duas versões.
Enquanto o logotipo da versão global é composto por pontos e linhas, a chinesa tem pontos de tamanhos diferentes. Ambos são marcados pelo minimalismo, e as imagens mostram apenas versões em preto e branco.
Apesar de todo o imbróglio envolvendo a administração Trump, esse período serviu para que a gigante chinesa, que hoje é a maior fabricante de smartphones do mundo, acelerasse sua independência em relação a outras empresas. Hoje a empresa já trabalha no HarmonyOS 2.0, que será usado para wearables, PCs e carros.
Com o agravamento da tensão entre os dois países, a tendência é que a Huawei abandone o Android de vez para investir em aparelhos com seu sistema operacional embarcado. Atualmente, o Huawei Mobile Services já conta com 1,4 milhão de desenvolvedores.
O Hongmeng OS, ou Harmony OS, foi lançado oficialmente em agosto do ano passado, diante das primeiras sanções econômicas norte-americanas e do, na época, possível bloqueio de acesso aos serviços da Google. Ainda que promissor, o sistema ainda não possui a mesma robustez do Android, conforme relataram desenvolvedores, e esteve restrito até então aos aparelhos mais simples da empresa.
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