![Xenobot: primeiro robô "vivo" criado por cientistas pode ser importante na medicina](https://css.tudocdn.net/new_files/img/shim.gif)
Tech 15 Jan
A ciência não para de inovar, já vemos inteligência artificial tornando a medicina mais humana, hospitais com 5G, previsão de epidemias utilizando IA e muito mais. Hoje médicos anunciaram que conseguiram tornar órgãos humanos transparentes, trazendo diversos benefícios para estudos na medicina, entenda como isso pode ajudar.
Tornar órgãos transparentes pode ajudar muito, uma vez que as estruturas deles pode ser examinada sem que eles sejam abertos. Facilitando o processo da criação de órgãos artificiais que dificilmente resultariam em rejeição e além disso, solucionaria o problema de escassez de doadores ou ainda quando não é possível obter órgãos de alguém ainda vivo para doação.
"O tempo de espera para os pacientes e os custos do transplante são um fardo real. O conhecimento detalhado sobre a estrutura celular dos órgãos humanos nos aproxima um passo importante da criação de órgãos artificiais funcionais sob demanda", disse Ali Ertürk, diretor do Instituto de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa em Helmholtz Zentrum München.
Segundo os cientistas, não é possível visualizar as estruturas detalhadas de órgãos humanos pois há muito colágeno e acúmulo de moléculas insolúveis neles, o que dificulta a visualização mesmo com tecnologias mais recentes. Felizmente a equipe de pesquisadores conseguiu descobrir uma espécie de detergente chamado CHAPS capaz de penetrar em órgãos rígidos criando pequenos orifícios. Veja um vídeo de um olho humano transparente:
We are very excited to share our SHANEL method making the intact human organs transparent, just published at Cell. https://t.co/XtQcaO19M7 by @shan_heather et al.
— Ali Erturk (@erturklab) February 13, 2020
See short tweetorial for details: #clearing #imaging #3D #deeplearning #AI @CellCellPress pic.twitter.com/1QzDMWs4yC
Estes orifícios permitem que soluções penetrem nessas estruturas tornando-as transparentes que podem ser analisadas pelo Ultramicroscope Blaze, um microscópio de varredura a laser. Com esses dados, foi possível criar um algoritmo que consegue analisar milhões de células dessas estruturas em 3D. Shan Zhao, que é autor do estudo, diz que a tecnologia foi apelidada de Shanel.
Shanel significa “Small-micelle-mediated Human orgAN Efficient clearing and Labeling”, ou "limpeza e rotulagem eficiente de órgãos humanos mediado por pequenas micelas". Segundo Ali, diretor do instituto:
"Shanel pode se transformar em uma tecnologia essencial para o mapeamento de órgãos humanos intactos em um futuro próximo. Isso aceleraria drasticamente nossa compreensão de órgãos como o cérebro, seu desenvolvimento e funcionamento."
Ainda não há uma previsão de quando o método estará disponível para uso em grande escala, mas ele pode de fato ser muito útil e até salvar vidas num futuro próximo.
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