Rumores 23 Mar
Com um aumento considerável no número de pessoas que agora são obrigadas a ficar em casa, muita gente tem recorrido aos serviços online e redes sociais para continuar interagindo. Esse cenário deve permanecer assim até o fim da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A princípio, isso pode parecer uma ótima notícia para empresas como o Facebook, uma vez que a rede social registrou um aumento de incríveis 50% no número de usuários online. No entanto, isso não tem se traduzido em receitas com anúncios.
De acordo com um relatório recente, a maioria dos usuários tem utilizado a plataforma do Facebook para enviar mensagens privadas ou fazer chamadas de vídeo. O exemplo mais explícito é o WhatsApp, que até teme uma possível pane em seus servidores.
O próprio Facebook divulgou nesta semana que as chamadas de vídeo em grupo cresceu 1000% no último mês, enquanto que o tráfego de mensagens privadas atingiu 50%. Na Itália, onde mais de 6 mil pessoas morreram, o tempo gasto em aplicativos que pertencem a empresa de Mark Zuckerberg cresceu 70%.
Contudo, isso não resultou em lucro, uma vez que WhatsApp e Messenger não exploram a publicidade como negócio principal. Jay Parikh, vice-presidente de engenharia, comentou a situação:
Não monetizamos muitos dos serviços em que estamos vendo um engajamento maior, e vimos um enfraquecimento em nossos negócios de anúncios em países que tomam ações agressivas para reduzir a disseminação da COVID-19
De toda forma, a rede social garante que seus funcionários estão trabalhando em home office para manter toda a plataforma funcionando durante esse período "desafiador":
Estamos monitorando cuidadosamente os padrões de uso, tornando nossos sistemas mais eficientes e adicionando mais capacidade conforme o necessário
Faceboook
Desenvolvedor: Facebook
Grátis - oferece compras no app
Tamanho: Varia de acordo com o dispositivo
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