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Epic Games aproveita processo antitruste contra Google para rebater Apple

26 de outubro de 2020 15

Atualização (26/10/20) - JB

Enquanto o Google está sendo processado pelo governo dos Estados Unidos por prática monopolista, a Epic Games quer aproveitar a brecha de oportunidade para continuar insistindo que a Apple faz o mesmo com a sua loja do iOS.

Em resposta à juíza que bloqueou a volta do jogo Fortnite para a App Store, os advogados da desenvolvedora reconheceram que a empresa violou o contrato da loja. Contudo, eles alegam que isso foi feito para mostrar ao público que a gigante de Cupertino usa cláusulas ilegais:

A Epic fez isso porque essas restrições contratuais são ilegais. A Epic optou por se posicionar contra o monopólio da Apple para ilustrar que a concorrência poderia existir no iOS e que os consumidores se beneficiariam disso. A Epic fez isso sem aviso prévio à Apple porque, de outra forma, a Apple teria usado seu controle de monopólio para evitar que a competição acontecesse.


A Epic também defendeu o argumento de que seu game criou um novo mercado e que a App Store é apenas uma ferramenta que a Apple usa para manter seu monopólio:

A Apple não tem direito aos frutos do trabalho da Epic, exceto os direitos decorrentes de um contrato. Os consumidores que optam por fazer compras no aplicativo do Fortnite pagam pela criatividade, inovação e esforço da Epic - para desfrutar de uma experiência projetada pela Epic.

Atualização (11/10/20) - JB

Após rebater os principais argumentos da Apple no processo que move contra a empresa de Cupertino, a Epic Games recebeu a decisão da juíza do caso. De acordo com Yvonne Gonzalez Rogers, o game Fortnite não deve voltar para a App Store.

Para quem não se lembra, a Epic Games entrou com uma ação contra a Apple onde pedia que a empresa fosse forçada a disponibilizar o jogo Fortnite na loja do iOS. No entanto, a juíza Rogers não concordou com os argumentos da desenvolvedora:

A Epic Games‌ não pode simplesmente gritar “monopólio” para reescrever acordos comerciais e dar a si mesma benefícios unilaterais. Enquanto os consumidores estão sentindo o impacto desse litígio, um fato permanece: são disputas comerciais. Uma ação coletiva em nome de todos os desenvolvedores já estava em andamento quando a Epic Games violou os acordos. [...] Ainda assim, a Epic Games nunca explicou adequadamente sua situação e manteve o seu desdém pela situação.

Em busca de ajudar a Epic Games, o tribunal se ofereceu a manter os 30% cobrados pela Apple em custódia até que o julgamento chegue ao fim. No entanto, a própria desenvolvedora se recusou a aceitar o acordo.


Para piorar a situação, caso a Epic Games resolva aguardar o julgamento final, a juíza Rogers já deixou claro que ele só deve acontecer em meados de julho de 2021. Assim, o game Fortnite deve permanecer banido de iPhones e iPads por pelo menos um ano.

Além disso, mesmo que a Epic desista da ação hoje, o jogo também continuará banido por diversos meses. Isso porque a Apple excluiu a conta da desenvolvedora, algo que demora meses para ser refeito.

Texto original (21/09/20)

Ao que tudo indica, a novela envolvendo a Apple e a Epic Games está muito longe do fim. No último capítulo, a gigante de Cupertino argumentou em um tribunal que a desenvolvedora impulsionou ao máximo o jogo Fortnite para que ele conseguisse popularidade.

Isso fez com que a Epic tivesse "autoridade suficiente" para pressionar as plataformas que hospedam o game. Além disso, a Apple também comentou uma suposta queda de popularidade, algo que reflete no número de usuários do jogo. Isso acabou deixando a Epic "furiosa" com a situação.

Nesta semana, a desenvolvedora emitiu uma resposta aos argumentos da Apple no processo que move contra a empresa. Tim Sweeney, chefe da Epic Games, disse que a gigante de Cupertino deturpou os números de usuários em busca de comprovar o seu argumento.


O executivo também buscou corrigir as estatísticas apresentadas pela Apple:

Os dados reais de engajamento dos usuários da Epic, refletindo o número real de usuários jogando Fortnite, (não os resultados de pesquisa do Google) mostram que a alegação da Apple é incorreta. Não há queda no número de usuários. Durante o período que a Apple escolheu a dedo para sua comparação de volume de pesquisa do Google (entre outubro de 2019 e julho de 2020), o número de usuários ativos diários no Fortnite na verdade aumentou em mais de 39%.

Sweeney afirma que a empresa de Cupertino errou ao escolher como método as pesquisas no Google, uma vez que isso não reflete o número real de usuários. Por enquanto, a Apple não se manifestou sobre o assunto.

De toda forma, a empresa já reiterou que o game pode voltar para a App Store, mas precisa remover o seu sistema de pagamento direto e seguir as regras de adesão ao iOS.


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