Feiras e eventos 12 Jan
Os últimos anos não têm sido gentis com a Intel, que enfrentou sérios problemas com seus processos de 10nm e 7nm, enquanto encarava forte concorrência da AMD. A empresa conseguiu manter a relevância graças aos chips Tiger Lake e promete se recuperar com os novos Rocket Lake e seus núcleos Cypress Cove, mas parece que a empresa tem planos ainda mais ambiciosos.
Segundo relatório da agência financeira TrendForce, a Intel abrirá mão da produção de seus processadores para passá-la para a TSMC. A medida já é esperada há algum tempo, mas pode atingir uma magnitude maior do que a esperada. O documento afirma que o Intel Core i3 adotará a litografia de 5nm já a partir da segunda metade de 2021, com os processadores high-end da empresa entrando em produção em massa no processo de 3nm no ano que vem.
Em ambos os casos, os componentes só chegariam ao mercado no ano que vem, considerando que ainda teremos a família Alder Lake de 12ª geração, que chegou a ganhar um teaser durante a CES 2021 e ter sua abordagem de núcleos híbridos confirmada, baseada na elogiada litografia de 10nm SuperFin da Intel.
O relatório ainda aponta os avanços da AMD, que já destronou a Intel em games e que está presente em quase todos os notebooks anunciados nessa semana, bem como o enorme sucesso do Apple Silicon M1 e sua arquitetura ARM como principais motivadores para a mudança drástica nas linhas de produção da gigante de Santa Clara.
Os processadores não serão os únicos chips a serem fabricados externamente, como confirmado pela própria Intel no passado. Enquanto a empresa lidará com a DG1, a SG1 (variante para servidores da DG1) e a família Tiger Lake, utilizando o processo de 10nm SuperFin, as futuras GPUs da linha gamer Intel Xe HPG serão assumidas por uma fundição ainda não revelada.
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