Tech 30 Jun
O Ministério da Saúde anunciou uma mudança no grupo prioritário de vacinação contra o coronavírus no Brasil. Agora grávidas e puérperas estão inclusas neste grupo. Até o momento, somente grávidas com comorbidades estavam neste grupo que, segundo Marcello Queiroga, deve continuar sendo vacinado até setembro de 2021.
A alteração foi comunicada pelo Ministério da Saúde por meio de uma nota técnica emitida na segunda-feira (26), onde é orientado que todas as grávidas e puérperas sejam vacinadas no grupo prioritário também.
Puérperas que são aquelas que tiveram filhos recentemente e estão no período pós-parto, que pode durar em média 8 semanas. As gestantes portadoras de comorbidades já estavam sendo vacinadas desde 15 de março.
A nota do ministério diz:
Neste momento, é altamente provável que o perfil de risco versus benefício na vacinação das gestantes seja favorável. Portanto, o Programa Nacional de Imunizações [...] decidiu por recomendar a vacinação contra a Covid-19 de todas as gestantes e puérperas e incluí-las nos grupos prioritários para vacinação.
Apesar disso, vale dizer que a lista de prioridades tem fases, onde serão vacinados os seguintes grupos de forma proporcional de acordo com a disponibilidade de vacinas:
- Fase 1: pessoas com Síndrome de Down, portadores de deficiência renal que estejam em processo de diálise, gestantes e puérperas com comorbidades, pessoas com idade entre 55 e 59 anos que tenham comorbidades e portadores de deficiências permanentes cadastrados no Programa de Benefício de Prestação Continuada que tenham entre 55 e 59 anos;
- Fase 2: pessoas com comorbidades, portadores de Deficiência Permanente cadastradas no BPC, gestantes e puérperas em geral.
Além disso, a Fase 2 deve ser dividida nas seguintes faixas de idade:
- De 50 a 54 anos
- De 45 a 49 anos
- De 40 a 44 anos
- De 30 a 39 anos
- De 18 a 29 anos
Dessa forma, a faixa deve progredir conforme a disponibilização de doses e de forma proporcional para todas as classificações adicionais de cada fase.
Segundo estudos realizados anteriormente, as vacinas são plenamente seguras para administração em grávidas e puérperas, que poderão receber o imunizante independente do período gestacional e inclusive amamentar normalmente. O teste de gravidez não é pré-requisito para receber a vacina.
Outro ponto importante é que deve ser respeitado o intervalo de 14 dias caso a pessoa já tenha recebido outra vacina, como a da Influenza, por exemplo, para receber a vacina contra o coronavírus.
É importante ainda mencionar que o calendário de vacinação pode sofrer alterações de acordo com o cronograma de cada município, então é preciso ficar atento e informado sobre a situação da sua cidade.
Além disso, portadores de comorbidades devem comprovar a situação de risco em que estão. Isto pode ser feito por meio de exames, receitas, relatório médico, prescrição médica e cadastros pré-existentes nas Unidades de Saúde para agilizar o processo.
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