
Tech 29 Mar
29 de março de 2021 49
Atualização (29/03/2021) por LL
A pandemia de coronavírus continua se alastrando exponencialmente pelo Brasil; a variante brasileira e sistema de saúde colapsado intensificaram a situação. Ainda buscando identificar a real origem da Covid-19, a OMS se prontificou a enviar um grupo de especialistas até a China, a fim de produzir um relatório sobre a origem do vírus.
Ao que tudo indica, o documento, que deve ser divulgado oficialmente no dia 30 de março de 2021, afirma que o caminho mais provável da propagação do coronavírus ocorreu primeiramente de um morcego para outro animal, que por sua vez transferiu para um humano.
As outras hipóteses de origem, que envolvem a transmissão direta do morcego para um humano e possível vazamento de laboratório, aparentemente já foram descartadas.
No entanto, autoridades ao redor do mundo, especialmente dos Estados Unidos, demonstraram desconfiança a respeito da veracidade do novo relatório e apontaram falta de informações por parte do governo chinês. Maiores informações devem vir à tona após a divulgação oficial do documento.
Atualização (18/03/2021) - BB
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alega ter encontrado evidências sobre uma possível origem do SARS-COV-2, vírus que causa a COVID-19. De acordo com Peter Daszak, ecologista membro da equipe da OMS que viajou à China para estudar as origens do novo coronavírus, um relatório completo será publicado até o final de março, mas o cientista já adiantou alguns detalhes para a equipe do portal NPR.
Segundo as informações divulgadas, a OMS encontrou indícios do surgimento do vírus em fazendas de cultivos de animais silvestres em regiões no sul da China, como em Yunnan, de acordo com a pesquisa, esses animais foram os possíveis transmissores do novo coronavírus para seres humanos.
Daszak explica que o primeiro indício para se chegar a esta conclusão é que a OMS encontrou evidências de que essas fazendas forneciam produtos diretamente para o mercado de frutos do mar de Wuhan, primeiro epicentro da doença no mundo. O ponto crucial aqui é que a maioria desses locais de criação de animais ficam localizados na região de Yunnan, onde cientistas encontraram um vírus em morcegos que são 96% similares ao SARS-COV-2.
Além disso, essas fazendas criam animais, como os pangolins e civetas, que são conhecidos na região por serem potenciais transmissores de outros tipos de coronavírus.
Segundo Daszak, outro indício que pode corroborar essa hipótese é de que o governo chinês mandou fechar todas essas fazendas em fevereiro de 2020, quando o surto da doença começou a chegar ao fim em Wuhan. Na ocasião, os representantes governamentais enviaram instruções sobre como “acabar” com todos os animais da região, com orientações para enterrar, queimar ou matar.
De acordo com o estudioso, esse foi um forte indício de que o governo local sabia que esse era um possível caminho de transmissão da doença e a própria Organização Mundial da Saúde também chegou a mesma conclusão. Daszak explica que, inicialmente, o vírus foi transmitido de um morcego em Yunnan para algum animal destas fazendas que, por sua vez, transmitiram a doença para o primeiro humano.
Apesar de possivelmente ter sido o ponto de início da pandemia – que já vitimou mais de 2,6 milhões de pessoas ao redor do mundo desde o início de 2020 – essas fazendas já estão em atividade há cerca de duas décadas no sul da China.
Elas foram abertas pelo governo local como uma fonte para tirar milhares de pessoas da miséria naquela região e, segundo os dados do próprio estudo da OMS, têm obtido bastante sucesso em seu objetivo desde então. Segundo Daszak, em 2016 as fazendas já eram responsáveis por empregar 14 milhões de trabalhadores rurais, e gera uma indústria de US$ 70 bilhões.
Apesar disso, como levantado pelo cientista, o governo chinês decidiu encerrar as atividades dessas fazendas após o início da pandemia, quando a doença começou a ser transmitida de Wuhan para outros países.
Texto original (05/02/2021)
A origem da Covid-19 pode estar, mesmo, em cavernas de morcegos da região de Wuhan, na China, ao menos é o que especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) acreditam encontrar.
A equipe está desde 14 de janeiro na cidade chinesa para rastrear os elementos genéticos do novo coronavírus, eles também descartaram qualquer possibilidade de o SARS-CoV-2 ter sido originado em laboratório.
De acordo com o zoólogo e especialista em doenças animais, Peter Daszak, em entrevista à Reuters, os especialistas da OMS já visitaram locais como instalações de pesquisa, hospitais e a área comercial de frutos do mar – onde o surto inicial da doença teria sido detectado a princípio.
“O verdadeiro trabalho que estamos fazendo aqui é rastrear desde os primeiros casos da Covid-19 até um reservatório animal. Esse é um caminho muito mais complicado e pode ter acontecido ao longo de vários meses ou até anos. É claro que é impossível saber o que não está sendo dito, mas o que estou vendo na China é que o que pedimos, estamos autorizados a fazer.”
Peter Daszak
Zoólogo e especialista em doenças animais
Um dos lugares nos quais esteve a equipe foi um laboratório de segurança máxima de Wuhan, ele tem equipamentos para estudar patógenos de Classe 4 – entre eles, o Ebola. A tendência é que essas pesquisas demorem ainda algum tempo até a conclusão.
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