Tech 03 Mar
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está pronta para começar a produção em larga escala da vacina de Oxford/AstraZeneca contra o novo coronavírus. O laboratório brasileiro tem a previsão de entregar 3,8 milhões de doses até o final deste mês de março, com um total de 30 milhões em abril e 100 milhões ainda no primeiro semestre deste ano.
Além disso, a Fiocruz também foi aprovada nos testes de estabilidade e consistência. A falta da autorização teria sido um dos motivos para o atraso na fabricação, junto com problemas em equipamentos de processamento e lacre dos frascos.
A intenção da entidade é produzir algo entre 600 mil e 700 mil doses por dia. Caso continue acelerado, o processo poderá chegar a 1,2 milhão de unidades diárias. Ainda há a expectativa de a Anvisa conceder o registro definitivo até o final de março, o que permitiria a aplicação em massa na população.
Até lá, a Fiocruz ainda precisa receber os resultados do teste de estufa. Este tem a função de comprovar se as doses conseguem se manter sem contaminação depois de um determinado tempo, quando ficam a uma temperatura de 37°C.
Enquanto isso, o Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (8), que a Pfizer deverá entregar 14 milhões de doses da sua vacina – desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech – até junho para o Brasil.
O imunizante – criado em um método de RNA mensageiro e com eficácia de 94% segundo estudos em Israel – consiste no único que possui aprovação definitiva para utilização em território nacional até o momento.
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