O aumento no número de infecções por Covid-19 em crianças nos Estados Unidos tem preocupado as autoridades locais. Os dados mais recentes da Academia Americana de Pediatria mostram uma elevação de 32% nos casos nessa faixa etária.

De acordo com o último relatório, quase 142 mil crianças estadunidenses testaram positivo para o coronavírus entre os dias 11 e 18 de novembro. Para efeito de comparação, foram registrados cerca de 107 mil casos em pequenos duas semanas antes.

Os novos dados chegam no início de uma semana de férias e de um novo aumento de casos, preocupando os especialistas, que projetam uma elevação da pandemia à medida que o país entra nos meses de inverno.

Muitas famílias estão ansiosas para retomar as tradições das festas de final de ano com reuniões familiares lotadas, nas quais crianças não vacinadas correm o risco de pegar e transmitir o vírus.

Ainda segundo a Academia Americana de Pediatria, as crianças representaram pouco mais de 25% de todos os casos de Covid nos EUA na última semana analisa, sendo que os pequenos correspondem a cerca de 22% de toda a população do país.

Embora as crianças tenham um menor risco de desenvolver a forma grave da doença, ao menos 25 mil foram hospitalizadas e outras 636 morreram durante a pandemia, de acordo com a AAP. Sabe-se que quase 6,8 milhões foram infectadas desde o início.

As autoridades sanitárias seguem incentivando fortemente os pais a vacinarem seus filhos. A partir deste mês, a vacina da Pfizer está disponível para crianças de 5 a 11 anos nos EUA. O imunizante é aplicado em adolescentes com mais de 12 anos desde maio.

Na segunda-feira, a Pfizer e a BioNTech anunciaram novos resultados de testes clínicos que mostraram 100% de eficácia em adolescentes de 12 a 15 anos em um período de pelo menos quatro meses.

No brasil, a farmacêutica vai pedir a autorização da Anvisa para aplicar a sua vacina em crianças com mais de 5 anos. Estudos divulgados pela própria empresa mostraram que a vacina da Pfizer tem 90% de eficácia nessa faixa etária.

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