02 Março 2017
Sem dúvida 2016 é um ano que vai deixar uma cicatriz bem amarga para sul-coreana Samsung. Após todos os incidentes envolvendo a bateria do emblemático Galaxy Note 7, com grande pesar a companhia anunciou a saída prematura do phablet do mercado, contudo, o prejuízo deixado pelo smartphone não será fácil de esquecer.
Sem um flagship oficial para seguir no embate contra outras empresas do segmento, a alternativa encontrada pela Samsung foi intensificar a produção da linha S7, em prol de oferecer a melhor alternativa para os clientes.
Mesmo contando com um sucesso impressionante de vendas, o Galaxy S7 também entrou para a lista de ‘aparelhos explosivos’ nas últimas semanas, e o ‘fantasma’ sombrio da triste história do Note 7 voltou a assombrar as terras da empresa oriental. Mesmo alegando veemente que não há casos de falha da bateria na família Galaxy S7, esta semana um novo incidente carregando o nome da empresa ganhou destaque.
Desta vez, um Galaxy S7 Edge explodiu na Staley High School, um colégio de Kansas City, no estado norte-americano do Missouri. Felizmente nenhum dos alunos se feriu, e os pais do aluno que portava o smarpthone foram chamados. Um ventilador foi colocado na sala de aula para tentar amenizar a fumaça e o cheiro, de qualquer forma, a sala foi fechada durante o resto do dia, e a turma foi transferida para biblioteca.
Segundo um aluno, o dispositivo foi consumido pelo fogo, deixando manchas pelo chão e um forte odor. O especialista e CEO da Everhance, Ramsey Mohsen , recomenda que todos os usuários da linha Galaxy mudem imediatamente para um telefone diferente.
Eu acredito que a falta de clareza e detalhes que a Samsung compartilhou sobre seus dispositivos é motivo para se preocupar. Não há qualquer razão para dar uma chance em relação a segurança para si e para os outros.
Em nota, a Samsung salienta que vai investigar o ocorrido, mas afirma que a família Galaxy S7 é produzida com grande qualidade e segurança.
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