Economia e mercado 21 Mai
A Huawei retorna ao Brasil em 2019 com novos smartphones e não economizou: trouxe de cara a linha de flagships mais recentes, com o já analisado P30 Pro e também o P30 Lite, versão intermediária. Este segundo é o que vamos avaliar agora.
Para cortar custos, a companhia oferece menos recursos com a versão Lite. A tela não é OLED; a bateria é menor; o hardware é mais modesto. Será que tudo isso influencia negativamente no dispositivo, ou ele consegue entregar uma boa experiência para a categoria para a qual foi projetado? Vamos descobrir.
Começando pela parte onde os modelos da marca costumam destacar-se mais: a câmera. Para um intermediário, o P30 Lite consegue entregar fotos com bom nível de detalhes, e ainda tem um modo Noite que melhora bastante a nitidez das imagens com pouca luz - apesar de não dar, também, um ganho em luminosidade.
As selfies são o ponto alto. Nitidez muito boa, texturas em nível superior à maior parte dos modelos intermediários. E mesmo com pouca luz o aparelho não faz feio. Porém, a gravação de vídeo fica limitada ao Full HD e perde bastante qualidade em comparação com as fotos.
Ok, câmera boa. Mas e o resto? O desempenho é bem inferior ao P30 Pro, como era de se esperar. E, apesar de competir em pé de igualdade com alguns concorrentes, dá para encontrar modelos mais baratos que sejam até mais rápidos. A bateria é um ponto baixo. Não dura quase nada, e ainda demora um bom tempo para recarregar. O áudio também não é muito bom.
Em resumo, o P30 Lite é um intermediário bonito, mas a Huawei exagerou nos cortes de custos. O preço de lançamento no Brasil é alto demais, e bem superior ao de seus principais rivais - Galaxy A50, Redmi Note 7 e Motorola One Vision, por exemplo.
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