Economia e mercado 27 Jan
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou nesta segunda-feira (28/01) um processo contra a Huawei no qual o país acusa a empresa de 13 violações graves. Além disso, os promotores federais também se preparam para pedir ao Canadá a extradição de Meng Wanzhou.
Como sabemos, a filha do fundador da Huawei está presa no país norte-americano desde dezembro. Assim, os EUA pedem que ela responda em seu território a todas as acusações como espionagem, fraude bancária e violação de sanções contra o Irã.
Além disso, o processo também envolve duas empresas que são subsidiárias da Huawei e que, segundo o governo dos EUA, foram usadas para promover a espionagem industrial no país e furar o bloqueio comercial imposto ao país árabe.
Segundo promotores do caso, a Huawei ainda roubou informações sobre um robô que a operadora T-Mobile usa para testar smartphones. Eles citam que engenheiros da empresa fotografaram, mediram e até pegaram um componente usado pelo dispositivo.
Além disso, a fabricante chinesa também é acusada de premiar funcionários que roubam informações de empresas concorrentes. De acordo com Christopher Wray, diretor de investigações, o processo é um avanço contra a conduta da Huawei:
O caso expõem as ações descaradas e persistentes da Huawei para explorar empresas e instituições financeiras americanas e para ameaçar o livre e justo mercado global
Após a divulgação de todas as acusações e a confirmação de que o governo canadense já recebeu o pedido de extradição, a Huawei divulgou uma nota se defendendo:
A empresa nega que ela ou sua subsidiária ou afiliada tenha cometido qualquer uma das violações declaradas na lei dos EUA e estabelecidas em cada uma das acusações. Nós também não temos conhecimento de qualquer delito cometido pela Sra. Meng e acreditamos que os tribunais dos EUA alcançarão o mesmo fim.
Já o Ministério de Relações Exteriores da China comentou o caso acusando o governo dos EUA de perseguir empresas do país devido o seu crescimento tecnológico:
Pedimos veementemente aos EUA que deixem de atacar a Huawei e outras empresas chinesas de forma irrazoável. Mais uma vez, instamos os EUA a revogar o mandado de prisão de Meng Wanzhou e pedimos que eles se abstenham de emitir um pedido formal de extradição para evitar ir mais longe por um caminho cheio de erros.
Vale lembrar que o caso deve respingar na próxima rodada de negociações comerciais envolvendo China e Estados Unidos. Além disso, a situação praticamente obrigou o embaixador do Canadá no país asiático a renunciar o cargo a pedido do primeiro ministro Justin Trudeau.
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