Curiosidade 02 Out
A Apple provou ser a empresa mais lucrativa do mundo em análises de mercado, apresentando uma receita de US$ 274,5 bilhões em 2021. Com o lançamento do iPhone 13, a big tech espera aumentar a produção do smartphone em 20%, prevendo uma demanda ainda maior que a última geração, que também obteve sucesso apesar das dificuldades.
De acordo com uma nova pesquisa elaborada pela Counterpoint Research, a escassez global de semicondutores deve fazer com que as vendas de smartphones sejam de “apenas” 1,41 bilhão de unidades dado que 90% da indústria foi impactada pela crise, mas aparentemente, a Apple é parte da minoria que manteve resiliência ao longo da pandemia de coronavírus.
Tom Kang, diretor de pesquisa da Counterpoint Research, afirma que “a escassez de semicondutores parece ter afetado todas as marcas”, e cita gigantes tecnológicas como a Samsung, Xiaomi e OPPO. Por outro lado, a Maçã parece ser a menos prejudicada pela falta de processadores para celulares.
Embora o representante não explicite o motivo pelo qual a empresa foi capaz de suprir a demanda, vale notar que a Apple é a maior cliente e representa 20% da receita da TSMC, que fabrica o chipset Apple A15 Bionic do iPhone 13. Rumores afirmam que a fabricante de processadores favoreceu a gigante de Cupertino no reajuste de preços.
Por outro lado, a empresa de Tim Cook está sendo impactada negativamente pelo atraso na produção de chips em 3 nanômetros da TSMC. O processo que seria utilizado no Apple A16 Bionic do iPhone 14 será adiado para a geração de 2023. Foi confirmado também que o Mac e o iPad tiveram produção afetada durante seu terceiro trimestre fiscal.
É notável que esses problemas são menos exorbitantes que as dificuldades enfrentadas pela Samsung. A família “Galaxy A” foi severamente impactada durante o primeiro semestre e ainda há dúvidas sobre o lançamento do Galaxy S21 FE, que ainda dá sinais de vida, mas a sul-coreana parece estar decidida a cancelar seu anúncio.
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