
Economia e mercado 13 Out
13 de outubro de 2021 18
Atualização (13/10/2021) - EB
No fim de setembro o Google Pixel 6 Pro já apareceu no Geekbench detalhando algumas especificações do chip Tensor. Hoje temos novas informações chegando, com o manual de reparo da câmera deste celular e ainda mais detalhes revelados em um novo benchmark onde o Pixel 6 e o Pixel 6 Pro foram testados.
Começando pelos benchmarks, o Pixel 6 quase conseguiu alcançar o modelo Pro. Como você pode ver acima, a versão padrão marcou 1027 no teste de núcleo único e 2706 em múltiplos, enquanto que o Pixel 6 Pro registrou 1034 e 2756 respectivamente.
O layout do chip Tensor é o seguinte:
É interessante mencionar que as pontuações obtidas no Geekbench são inferiores as obtidas pelo Galaxy S21 com Snapdragon 888, mas ainda são superiores a do Pixel 5. Dessa forma, é possível que esta unidade seja um protótipo que ainda precisa de mais otimizações.
Falando agora do manual de reparo da câmera do Pixel 6 Pro, descobrimos que este componente não deve ser fácil de consertar. Confira um trecho do documento:
Se a câmera ou a placa lógica precisarem ser substituídas, você precisa usar um módulo de câmera "GEO" fornecido aos Provedores de Serviços Autorizados; este módulo é diferente do módulo de câmera de produção que é emparelhado com a placa lógica original.
O módulo "GEO" precisa ser "calibrado" para a placa lógica do dispositivo com software de calibração exclusivo para fornecedores. A partir da redação, 2021-10-10, este software não vazou publicamente e não está claro se os módulos são calibrados pelo fornecedor antes de ser enviado para a assistência ou são calibrados pelos próprios ASPs durante o reparo.
Sendo assim, é provável que a câmera do Pixel 6 Pro utilize um sistema de calibração personalizado pelo Google para garantir maior fidelidade de cores nas imagens.
Este parece ser um processo semelhante ao utilizado por fabricantes como OnePlus, Samsung, Apple e Oppo, que calibram as telas de alguns dos seus smartphones individualmente. Dessa forma, isto somente aumenta ainda mais as expectativas para o Pixel 6 Pro.
Atualização (30/09/2021) - FM
Através de fontes confiáveis da indústria, descobrimos uma série de informações sobre o Google Tensor, processador que equipará o Google Pixel 6 e Pixel 6 Pro. Rumores afirmam que essa plataforma avançada utilizará dois núcleos ARM Cortex-X1, dois ARM Cortex-A76 e quatro ARM Cortex-A55 em sua CPU.
Nesta quinta-feira (30), o Google Pixel 6 Pro voltou a aparecer no banco de dados do Geekbench, onde teve suas especificações reforçadas e, desta vez, com um desempenho melhorado em comparação à sua última listagem. Os testes reforçam que o smartphone ostentará um chipset personalizado com 12 GB de RAM e o Android 12.
Vale notar que o modelo havia sido testado na plataforma anteriormente — no dia 13 de setembro, o conjunto obteve 414 pontos em single-core e 2.074 em multi-core. Agora, o Google parece ter implementado otimizações no chipset Tensor, que passou a ostentar mais que o dobro dessa pontuação, com 1.034 em single-core e 2.756 em multi-core.
Esses dados iniciais ainda estão abaixo de celulares equipados com o Qualcomm Snapdragon 888, como o Samsung Galaxy Z Fold 3, que obteve 1.113 e 3.538 pontos nas testagens single-core e multi-core anteriormente.
Por outro lado, o salto de desempenho observado em questão de semanas indica que o Google Tensor, em sua versão final otimizada por software, será uma das plataformas mais poderosas e concorrerá diretamente com soluções como o Exynos 2200 e o Apple A15 Bionic.
O Google Pixel 6 deve ser lançado em outubro junto ao Android 12, mas a empresa ainda há de confirmar as previsões e outros detalhes sobre a nova geração dos flagships.
Texto original (16/09/2021)
O Google Pixel 6 deixou de ser um projeto sigiloso após sua revelação oficial no início de agosto. Em sua publicação, a big tech reafirmou alguns detalhes do Tensor, seu primeiro chipset próprio voltado ao público consumidor que integrará unidades de processamento com inteligência artificial (TPUs) e o Titan M2, dedicado à segurança baseada em hardware.
Apesar de divulgar esses dados sobre as soluções inovadoras que alimentarão os celulares top de linha, muitas informações permaneceram às sombras, especialmente sobre a CPU do Tensor. Agora, o XDA Developers trouxe uma série de detalhes fornecidos pelas suas fontes confiáveis da indústria.
Antes de apontar os novos detalhes sobre o SoC Tensor, vale lembrar o conteúdo descoberto ao longo dos últimos meses. Ainda recentemente, o chipset surgiu no banco de dados do Geekbench, que revelou sua configuração 2x2x4, isto é, 2 núcleos operando a 2,80 GHz; 2 núcleos a 2,25 GHz; e 4 núcleos a 1,80 GHz, possivelmente aliados à GPU Mali-G78.
Os benchmarks pareciam decepcionar com 414 pontos em testagem single-core e 2.074 pontos em multi-core, mas esses números podem ser justificados pela falta de otimizações baseadas em software que impedem os testes de submeterem os núcleos à sua frequência máxima de operação. Sua microarquitetura, por outro lado, não fora revelada.
Com as atualizações da fonte anônima — que supostamente possui um Google Pixel 6 Pro e reforçou algumas especificações técnicas do celular — foi possível concluir que o Google Tensor terá uma das arquiteturas mais avançadas em seu SoC, utilizando dois núcleos ARM Cortex-X1 auxiliados por núcleos Cortex-A76 e Cortex-A55.
O uso de dois dos núcleos mais poderosos da ARM é uma característica peculiar — nem mesmo os tops de linha Qualcomm Snapdragon 888 ou Samsung Exynos 2100 possuem mais de um Cortex-X1. Para Andrei, do AnandTech, essa configuração é plausível, mas o uso de núcleos Cortex-A76 é ainda mais chamativo, visto que foram lançados em 2018.
A fonte reforça que o chipset contará com a GPU Mali-G78, mas não informa a frequência das unidades. É possível esperar clocks de até 848 MHz, apesar da contagem de núcleos ainda ser desconhecida. Por outro lado, sabemos que a plataforma terá o modem “g5123b” (Exynos Modem 5123) que suporta Wi-Fi 6E.
O Pixel 6 Pro será a variante avançada da linha prevista para chegar no dia 19 de outubro, e contará com o decoder AV1 do Google acelerado pelo Tensor. O módulo é capaz de decodificar AV1 em até 4K a 60 FPS; além disso, HEVC será decodificado em 4K a 120 FPS ou 8K a 60 FPS — vantagem expressiva contra o Snapdragon, que não suporta o recurso.
Outras especificações confirmadas incluem as TPUs de até 1,23 GHz; 12 GB de RAM LPDDR5; armazenamento UFS de 128 GB ou mais; suporte aos codecs aptX, aptX HD e Sony LDAC; e tecnologia de banda ultralarga (UWB).
O que você achou das especificações do Google Tensor? A plataforma será uma grande vantagem do Pixel 6? Comente sua opinião!
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