Tech 23 Out
As vacinas para ajudar a finalizar esse período de pandemia causado pelo Coronavírus continuam sendo testadas por diversos laboratórios ao redor do mundo, fazendo com que diversos países sejam beneficiados por avanços científicos em conjunto com a busca pela cura da doença.
Recentemente a vacina de Oxford apresentou um avanço nos testes realizados, conseguindo mostrar reações positivas no sistema imunológico dos pacientes que foram tratados, sendo os beneficiados por esta fase os idosos, algo que dá bastante esperança para quem faz parte desse grupo de risco.
A novidade foi compartilhada pelo jornal The Financial Times, que detalhou a informação com base na resposta divulgada pela Universidade de Oxford em conjunto com o laboratório AstraZeneca, que testaram a dose britânica em voluntários com idades entre 18 e 55 anos.
"É encorajador ver que as respostas de imunogenicidade foram semelhantes entre adultos mais velhos e mais jovens e que a reatogenicidade [geração de efeitos adversos] foi menor em adultos mais velhos, nos quais a gravidade da Covid-19 é maior", disse um porta-voz do laboratório.
Com base nesse resultado, os hospitais do Reino Unido devem começar a receber as vacinas nos próximos dias para garantir um estoque mínimo de aplicação, caso os estudos comecem a liberar o uso em pacientes, mesmo que estejam fora do programa de voluntários, significando que vai ser a hora de começar a vacinação em massa ainda em 2020.
A terra-natal da Rainha Elisabeth II não é o único local que está testando a vacina de Oxford, já que ela está em produção no Brasil, pela Fiocruz em parceria com a Unifesp e o Ministério da Saúde. Vale lembrar que foi após a aplicação desta do placebo nos testes dessa vacina que vitimou um voluntário aqui no país, bem como foi descoberto que ela possui composto chinês.
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