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Coronavírus: fique por dentro de informações importantes sobre a vacinação | Detetive TC

20 de abril de 2021 0

O processo de vacinação contra o novo coronavírus caminha a passos lentos no Brasil, mas ainda há muitas dúvidas na população sobre os efeitos, o intervalo entre as doses e o próprio Programa Nacional de Imunização.

Além disso, mensagens com Fake News espalhadas pelas redes sociais acabam por confundir as pessoas a respeito das informações corretas que giram em torno desses temas. Para esclarecer alguns dos pontos, a coluna Detetive TudoCelular separou uns tópicos e suas respectivas explicações. Confira:

É possível se contaminar após ser vacinado?

Muitas pessoas pensam que só de tomar a primeira dose da vacina significa que não será mais contaminado com o SARS-CoV-2 e já poderá promover aglomerações e festas. A reação do sistema imunológico demora algumas semanas após a segunda dose para criar a resposta imune.

Segundo o Instituto Butantan, o cálculo geral é que o ápice da proteção seja atingido em torno de 14 dias depois da segunda aplicação, quando o corpo cria os chamados anticorpos neutralizantes.

“Cada organismo reage de uma forma, dependendo de fatores como a faixa etária e o próprio sistema imunológico da pessoa. Em geral, em duas semanas após a segunda dose estaremos protegidos, pois esse é o tempo que nosso sistema leva para criar anticorpos neutralizantes, que barram a entrada do vírus nas células.”


Instituto Butantan

Apesar de ser o fabricante no Brasil da CoronaVac, imunizante criado pelo laboratório Sinovac, a explicação dada pelo Butantan é considerada válida para vacinas no geral. Ou seja, a vacina da Fiocruz (Oxford/Astrazeneca) também teria o mesmo tempo pós-segunda dose para gerar a proteção definitiva contra a infecção.

Até que isso ocorra, a pessoa – mesmo vacinada – poderá pegar a doença e até desenvolver formas graves. Por isso, é importante a manutenção dos cuidados sanitários, como usar máscaras, higienizar as mãos e manter o distanciamento das pessoas.

Além disso, vale lembrar que nenhuma vacina concede 100% de proteção contra qualquer infecção, mas – no caso da CoronaVac, que possui estudo específico por grau de doença – elimina por completo a chance de você desenvolver um caso grave e até ir a óbito.

Intervalo entre doses

Outro ponto que gera dúvida é o intervalo entre as duas doses das vacinas disponíveis no Brasil. Para a CoronaVac, o período vai entre 14 e 28 dias. Com o tempo mais curto, a eficácia geral fica em torno de 50,4%, enquanto o maior chega até 70% – vale reforçar que, para casos graves e óbitos, segue em 100% independente do prazo.

A depender de onde for aplicada a primeira dose, o estabelecimento falará em qual data você poderá retornar. Segundo informações obtidas pelo TudoCelular, na cidade de São Paulo, há postos que alternam entre 21, 25 e 28 dias. As três datas já constituem o período de maior proteção da vacina – com o máximo atingido no último.

Já o intervalo da vacina da AstraZeneca é de quatro a 12 semanas, conforme os estudos feitos pela entidade. No Brasil, o prazo aplicado é de 90 dias para este imunizante, ou seja, também o máximo possível.

Tomar a segunda dose antes ou depois do período indicado implicará na incerteza. Isso porque os estudos clínicos foram conduzidos apenas dentro do período indicado pelas autoridades de saúde. Apesar de a eficácia geralmente aumentar conforme o prazo for maior, os pesquisadores não têm conhecimento científico de quais alterações podem acontecer se a segunda dose for maior que o período máximo definido.

Programa Nacional de Imunização

Muitas Fake News têm sido disseminadas nas últimas semanas com falsos calendários para imunização de pessoas com idade abaixo de 60 anos, em especial no estado de São Paulo. Essas datas são completamente falsas, visto que o Programa Nacional de Imunização (PNI) não engloba – ao menos, nestas primeiras fases – o público com 59 anos ou menos.

Após a classificação por faixa etária para maiores de 60 anos, o próximo passo será imunizar as pessoas com comorbidades. A tendência é que já neste final de abril ou começo de maio, os indivíduos que possuam alguma doença com capacidade de agravar o estado em uma possível infecção, comecem a ser vacinados além de profissionais de serviços essenciais.

Como cada estado ou cidade tem sua independência para decidir detalhes do calendário, vamos pegar dois exemplos: o município do Rio de Janeiro e o estado de São Paulo. O primeiro definiu que os grupos prioritários serão vacinados de uma vez, mas com a divisão de datas feita por idade, como mostram as imagens a seguir:

Imagem: Prefeitura do Rio de Janeiro

Estão inclusos nesta etapa como grupos prioritários as pessoas com comorbidades listadas no PNI (confira a relação neste link), deficiência permanente, trabalhadores da saúde, educação, serviços de limpeza urbana, policiais militares, policiais civis, guardas municipais, bombeiros e agentes penitenciários.

Já em São Paulo, nesta terça-feira (20), o governador João Doria anunciou que, no dia 10 de maio, os primeiros grupos com comorbidades serão vacinados. Diferente dos cariocas, os paulistas não dividiram por idade, mas sim por tipos de fatores de riscos. Para esta primeira data, poderão receber o imunizante quem tem Síndrome de Down, implantados e portadores de doenças renais crônicas em terapia.

Contudo, o estado já havia começado a vacinação anteriormente de algumas das profissões de maior risco. São os casos de trabalhadores de saúde, profissionais da educação, policiais e agentes de segurança. Metroviários e ferroviários receberam a primeira dose no dia 11 de maio, enquanto motoristas e cobradores de ônibus serão vacinados a partir de 18 de maio.

Imagem: Reprodução

Outro ponto importante é que a vacinação em massa da população depende do registro definitivo da vacina, concedido somente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Brasil, apenas os imunizantes da Pfizer – que não possui doses disponíveis em solo nacional – e da AstraZeneca/Fiocruz têm o registro pelo órgão responsável.

Já a CoronaVac ainda espera para ser detentora da liberação definitiva em território brasileiro. Enquanto houver apenas autorização para uso emergencial, a vacinação em massa não é permitida no país.

E aí, você tem alguma outra dúvida sobre o processo de vacinação contra a Covid-19 no Brasil? Diga para a gente no espaço abaixo.


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