Tech 20 Mar
A Covid-19 tem sido altamente letal no Brasil, e isso está demonstrado com os números diários, onde os casos de contaminados crescem em velocidade muito maior do que de imunizados. Porém, o país não é o único que tem tido muitas preocupações no processo de vacinação.
Isso porque, na África do Sul, uma descoberta pode fazer com que a vacinação por lá não seja uma maneira 100% eficaz de controlar a pandemia. Segundo informações, a vacina AstraZeneca se mostra ineficaz quando aplicada em alguma pessoa que seja exposta a variante descoberta no país em dezembro do ano passado.
Levando em conta um comparativo entre pessoas imunizadas e as que não foram, o vírus conhecido como Sars-CoV-2 gera muita preocupação, pois a vacina de Oxford tem a eficácia reduzida para 10%. Na prática, isso mostra que a nova cepa está ainda mais forte do que o imunizante poderia combater.
Para comprovar isso, pesquisadores reuniram 900 pessoas que já foram vacinadas com as duas doses necessárias para garantir a imunização, bem como outros 900 em que um placebo foi aplicado. Com base nisso, eles foram mantidos em processo de observação por duas semanas para comprovar o que estava acontecendo com a exposição a nova cepa.
Considerando os resultados obtidos, os cientistas da Universidade de Oxford perceberam que 20 entre 714 que receberam o placebo foram contaminados e tiveram sintomas leves ou moderados da Covid-19, enquanto isso, entre os vacinados, os números foram de 19 em 750 pessoas com características de contaminação semelhantes. Sendo assim, o imunizante não pode ser considerado uma garantia total de proteção quando a pessoa é exposta a variante sul-africana.
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