Economia e mercado 06 Mai
O Plano Nacional de Imunização (PNI) contra o coronavírus no Brasil está atrasado e a vacinação dos grupos prioritários vai até setembro, como confirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Agora, o governo divulgou mais um extrato de dispensa de licitação no Diário Oficial da União (DOU), destinando R$ 6,6 bilhões para a compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech, que foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em registro definitivo.
As novas doses anunciadas poderão proteger 50 milhões de brasileiros contra a doença. A expectativa é de que os imunizantes comecem a chegar no Brasil ainda este ano.
💉A expectativa é de que os imunizantes comecem a chegar no Brasil ainda este ano. O Governo Federal já tem garantidos em contrato outros 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, que já começaram a ser distribuídas no país. #PátriaVacinada
— Ministério da Saúde (@minsaude) May 6, 2021
O Ministério da Saúde já havia adquirido outras 100 milhões de doses do imunizante, que começaram a chegar na semana passada. O primeiro lote de 1 milhão de vacinas já está sendo distribuído em algumas cidades, como a capital de São Paulo.
Um dos principais entraves para a ampla imunização da população é a dificuldade para importação das vacinas. O presidente Jair Bolsonaro recusou onze oportunidades de adquirir doses dos principais imunizantes utilizados ao redor do mundo, incluindo a vacina desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech.
Indo além dos problemas para negociação, a manipulação dos imunizantes precisa ser aprovada pela Anvisa. A vacina russa Sputnik V, por exemplo, teve pedido de uso emergencial negado por falta de informações e falhas de segurança na fabricação.
Já a ButanVac, produzida 100% em território brasileiro pelo Instituto Butantan, ainda aguarda aprovação da agência para iniciar testes em humanos.
No momento, a CoronaVac é a vacina mais utilizada no Brasil, tendo sido uma das primeiras a receber aprovação da agência reguladora. O Ministério da Saúde também conta com a importação do imunizante do grupo Johnson & Johnson, que está previsto para chegar até o fim do ano.
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